Lembram do Rick mencionar na maioria dos livros dele sobre o fogo grego? Pois é, acreditem: ele já existiu. Então, você se pergunta: “como assim? achei que fosse só invenção do Rick”, mas saiba que é verdade.
De acordo com algumas histórias, mosaicos e até mesmo iluminuras em manuscritos há a presença do uso do fogo grego em Bizâncio (Constantinopla no Império Romano do Oriente, atual Istambul, Turquia) contra frotas navais árabes. Alguns textos contam que os muçulmanos foram derrotados várias vezes pelos bizantinos pelo fato de que o fogo grego queimava até mesmo dentro da água e consumia tudo rapidamente.
Várias vezes foram investidas tentativas de conquistar Constantinopla e todas elas fracassaram até que os muçulmanos conseguiram uma última carta: a pólvora.
“Os bizantinos, do império, combatiam lançando o líquido inflamado sobre os navios inimigos, usando pressão. Alguma coisa semelhante a um lança-chamas. Os turcos tiveram muita dificuldade em tomar Constantinopla em face do uso do fogo grego, mas na sétima tentativa a cidade caiu. Os turcos venceram em Constantinopla porque eram mais evoluídos tecnologicamente: usaram uma arma mais poderosa do que o fogo grego: a pólvora. (…)”.
O segredo era tão bem guardado que só era conhecido pela família real e alguns generais e tinha a coloração verde devido a presença de cobre na ponta de uma espécie de mangueira, utilizada para direcionar o líquido.
Acredita-se que para apagar o fogo grego era necessário alguns “extintores” bastante incomuns: vinagre, areia ou até mesmo urina.
E vem aquela pergunta: “ainda pode ser feito o fogo grego?” e a resposta é não. ):
Logo após a conquista de Constantinopla, a receita do fogo grego foi destruída para que não caísse em mãos erradas. Mas há alguns especialistas de hoje que defendem que tenha sido feito a partir de cal viva (óxido de cálcio, CaO), petróleo, nafta, enxofre e salitre, entre outras substâncias.
Depois dessas curiosidades, fiquem com os deuses e que a sorte esteja sempre ao seu favor.