[Semideuses] Troia existiu ou não?

Quem nunca ouviu alguém mencionar o nome Troia nem mesmo no nome daquele vírus tecnológico? Vocês que acreditam que essa cidade realmente existiu têm o total apoio tanto de mim quanto de muitos historiadores.

parte das muralhas de Troia

Sim, a lendária Troia de Páris, de Helena, de Aquiles e da Guerra existiu. Vamos retomar a lenda:

“Páris de Troia tinha em suas mãos uma maçã que continha a inscrição ‘à mais bela’ e por ela disputavam Atena, Hera e Afrodite (que, obviamente, esta última ganhou). Afrodite prometera a Páris a mulher mais bela do mundo: Helena de Esparta. Quando eles se encontram, Páris a levou consigo para Troia, gerando toda aquela guerra.”

Troia foi destruída e suas ruínas incendiadas.

Helena de Esparta voltara ao seu antigo lar, à corte de Menelau. Três cidades foram construídas acima das ruínas da cidade. Atualmente, a área é conhecida como Hissarlik (o Lugar da Fortaleza).

Então talvez você tenha se perguntado: “Troia existiu mesmo? Uau. Quem descobriu? Que ano? Onde fica Hissarlik?” e para te responder, o descobridor de Troia foi um arqueólogo AMADOR chamado Heinrich Schliemann (o mesmo que descobriu a suposta máscara de ouro de Agamemnon) em 1871, na Turquia.
(Portanto, se caso alguém disser “você gostaria de conhecer Troia? Hm, posso te levar à Turquia” não acredite. Pode ser armadilha da Lívia -q).

Máscara de Agamemnon

Depois dessas curiosidades, fiquem com os deuses e que a sorte esteja sempre ao seu favor.

[Semideuses] Fogo grego? Sério?

Lembram do Rick mencionar na maioria dos livros dele sobre o fogo grego? Pois é, acreditem: ele já existiu. Então, você se pergunta: “como assim? achei que fosse só invenção do Rick”, mas saiba que é verdade.

De acordo com algumas histórias, mosaicos e até mesmo iluminuras em manuscritos há a presença do uso do fogo grego em Bizâncio (Constantinopla no Império Romano do Oriente, atual Istambul, Turquia) contra frotas navais árabes. Alguns textos contam que os muçulmanos foram derrotados várias vezes pelos bizantinos pelo fato de que o fogo grego queimava até mesmo dentro da água e consumia tudo rapidamente.

Várias vezes foram investidas tentativas de conquistar Constantinopla e todas elas fracassaram até que os muçulmanos conseguiram uma última carta: a pólvora.

“Os bizantinos, do império, combatiam lançando o líquido inflamado sobre os navios inimigos, usando pressão. Alguma coisa semelhante a um lança-chamas. Os turcos tiveram muita dificuldade em tomar Constantinopla em face do uso do fogo grego, mas na sétima tentativa a cidade caiu. Os turcos venceram em Constantinopla porque eram mais evoluídos tecnologicamente: usaram uma arma mais poderosa do que o fogo grego: a pólvora. (…)”.

O segredo era tão bem guardado que só era conhecido pela família real e alguns generais e tinha a coloração verde devido a presença de cobre na ponta de uma espécie de mangueira, utilizada para direcionar o líquido.

Acredita-se que para apagar o fogo grego era necessário alguns “extintores” bastante incomuns: vinagre, areia ou até mesmo urina.

E vem aquela pergunta: “ainda pode ser feito o fogo grego?” e a resposta é não. ):

Logo após a conquista de Constantinopla, a receita do fogo grego foi destruída para que não caísse em mãos erradas. Mas há alguns especialistas de hoje que defendem que tenha sido feito a partir de cal viva (óxido de cálcio, CaO), petróleo, nafta, enxofre e salitre, entre outras substâncias.


Depois dessas curiosidades, fiquem com os deuses e que a sorte esteja sempre ao seu favor.
Fonte da imagem: wikipédia